A Conferência irá decorrer na Academia Militar (Amadora), situada na Avenida Conde Castro Guimarães. Os Auditórios da CNCG15 localizam-se no interior das instalações da Academia Militar.
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Jantar da conferência, no dia 29 de outubro, irá ser realizado na sede da Academia Militar, em Lisboa, situada na Avenida Gomes Freire.
Sobre a Academia MilitarA Academia Militar é um Estabelecimento Militar de Ensino Superior Universitário que desenvolve atividades de ensino, de investigação e de apoio à comunidade, com a finalidade essencial de formar Oficiais destinados aos Quadros Permanentes das Armas e Serviços do Exército e da Guarda Nacional Republicana.
A Academia Militar tem, presentemente ,as suas instalações distribuídas por dois aquartelamentos: o Aquartelamento Sede em Lisboa e um destacamento na cidade da Amadora. É neste último, na zona dos Auditórios, que vai decorrer a VIII Conferência Nacional de Cartografia e Geodesia.
No final do primeiro dia da Conferência, a 29 de outubro, decorrerá uma visita guiada ao Palácio da Bemposta, edifício integrado no Aquartelamento Sede (Lisboa), a qual será seguida de um Jantar num dos edifícios mais recentes do Quartel.
O Palácio da Bemposta, juntamente com a quinta anexa, pertenceu à Coroa Portuguesa. Foi destinado, em 1850, por D. Maria II, para receber a Escola do Exército. O Palácio da Bemposta, conhecido também por Paço da Rainha, foi mandado construir por D. Catarina de Bragança, viúva de Carlos II, Rei de Inglaterra. Após o falecimento deste, a Rainha regressou a Portugal, em 1693 e, depois de ter habitado em alguns palácios, decidiu que necessitava de um Palácio só para si. Para tal, foram adquiridos, em 1701, diversos terrenos, incluindo algumas casas nobres, a proprietários no Campo da Bemposta, lugar então pouco povoado, com ar muito saudável e boas vistas. A adaptação dos edifícios existentes foi relativamente rápida, sabendo-se que em 1704 a Rainha já habitava o Palácio. Posteriormente, o Palácio continuou a ser, em diversos períodos, habitação de vários elementos da Família Real, incluindo o Rei D. João VI. O edifício sofreu bastante com o terramoto de 1755, mas presume-se que a traça arquitetónica exterior do Palácio da Bemposta não tenha sofrido alterações aquando da reconstrução. O Palácio inclui uma Capela, considerada desde 2002 Monumento Nacional. Presume-se que esta parte do Palácio tenha sido totalmente reconstruída após o terramoto, já que se vivia uma época amante do fausto e da pompa, oposta aos "estilos bárbaros” legados pelos séculos anteriores. A Capela integra uma nave principal, ladeada por alguns altares, a Capela-mor, a Capela do Santíssimo Sacramento e uma sacristia.
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Na rua do Paço da Rainha, no lado oposto à Capela, encontra-se a Torre do Relógio. No topo desta está ainda visível a cúpula do Posto Astronómico e Geodésico, necessário para a formação em astronomia e geodesia, então consideradas necessárias para complementar os estudos científicos dos futuros militares que faziam os seus estudos na Academia. Já no Palácio, num dos parapeitos, encontra-se uma meridiana, que tinha como função a determinação do meio-dia solar verdadeiro, instante necessário para acertar os relógios mecânicos. Outros Paços, nomeadamente os Palácios de Queluz e de Vila Viçosa e o Convento de Mafra, tinham também meridianas, algumas com um sistema de artilharia acoplado, para assim assinalar de forma sonora a passagem do sol pelo meridiano do lugar.
Descrição do Palácio baseada no texto disponível em sítio da Academia Militar